21 de outubro de 2010

Lenços Hermès

Nem só de Birkin e Kelly vive a Hermès. Os famosos lenços de seda da grife francesa também são icones da marca.

Os lenços, também chamados de "carrés", foram criados em 1937 por Robert Dumas (diretor criativo da maison na época) e sempre traduziram a sofisticação da Hermès.

Os "carrés" possuem 90 cm por 90 cm de tamanho e são confeccionados de seda (comprada do Brasil0 de forma artesanal em um ateliê em Lyon, no Sudeste da França e demoram dias para ficarem prontos. Vários designers e artistas plásticos já estamparam os lenços que chegam a possuir cerca de 30 cores diferentes em uma única peça.

A escritora Nadine Coline escreveu o livro “The Hermès Scarf: History and Mystique”, que é uma especie de "biografia" do "Carré", contando toda a sua história e processo de produção. O livro conta, por exemplo, sobre o primeiro lenço, batizado de “Jeu dês Omnibus et Dames Blanches”, que ilustra a inauguração da linha de ônibus entre Madelleine e Bastille.

Ao longo das décadas, o lenço sofreu algumas modificações e ganhou novas versões com o objetivo de revitalizar o ícone. Em 1980 foi lançado o modelo Plissé, com efeito plissado. Em 2001, foi criada uma versão mais alongada. E as inovações tecnológicas trouxeram o modelo Eva, que é a prova d'água e o perfumado Flacons.

Os lenços foram imortalizados pelas divas Audrey Hepburn que usou-os envoltos na cabeça, por Grace Kelly que fez de tipóia e por Madonna que pendurou na alça da bolsa.

Em agosto, a Hermès lançou o site J’aime Mon Carré, exclusivo sobre os lenços. Com versões em Nova York, Londres, Tóquio e Paris, o site mostra pessoas na rua usando o acessório de várias maneiras e inclui videos. Muito legal!

Maria Schaefer, diretora da Hermès, dá o conselho: “Não respeite o carré. Ouse criar. Trate-o até com certa dureza”. Está dado o recado. Crie a sua maneira de usar ou copie a que mais se adapta ao seu estilo.


Fotos: reprodução

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